Palavra Pastoral do Mês


Salvação e Comunhão

Hebreus12:14 diz: Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

A salvação e a comunhão andam paralelas, de modo que uma testifica a outra. Vemos que se alguém é salvo torna a possuir as boas novas, que é a novidade de relacionamento com Deus, com o próximo e consigo mesmo. Definido boas novas (amar a Deus e a seu próximo), como pode alguém amar ao próximo e a outro odiar, e dizer que é salvo? Isto é incoerente.  O novo testamento apresenta Jesus se relacionando com pessoas de vários níveis sociais: o jovem rico, a mulher samaritana, o centurião etc, sem distinção, mostrando-se comum, dando a idéia de comunidade, participação e do princípio da revelação progressiva. A salvação não se encerra em mim, pois ela ultrapassa os limites pessoais e atinge ao próximo.  Ou seja, preciso viver coletivamente. João disse: Deus é amor.
O que mais marcou na vida de Jesus não foi a morte em si; e sim a filosofia e o estilo de vida, digna e santa, que Ele levou, realizando   serviço ao próximo, com amor, prática de relacionamento (vida, sofrimento e morte), comunhão, ação, integração profunda e íntima, de compartilhar e de participar com o próximo.
Por esta razão, os dons são dados para a edificação do corpo (comunidade) e não para o interesse próprio, para fazer e ver a realidade. Mas o amor traz consigo a maturidade, a experiência,  e os frutos. Salvação é o marco. Santificação, manutenção da vida espiritual e comunhão são testificação.

Pr. Luiz Antonio Lopes da Silva

Pastor Presidente